Reservatório de ar comprimido

Para o cálculo rápido do volume de um reservatório, adotamos a seguinte regra:
Para compressores alternativos (pistão):
volume do reservatório ≈ 20% da vazão total do sistema de ar comprimido medida em m³/min
ex.:
Vazão total do sistema = 10 m³/min
Volume do reservatório = 20% x 10 m³/min = 2 m³
Para compressores rotativos (parafuso, centrífugo, etc):
volume do reservatório ≈ 10% da vazão total do sistema de ar comprimido medida em m³/min
ex.:
Vazão total do sistema = 20 m³/min
Volume do reservatório = 10% x 20 m³/min = 2 m³

Para um cálculo mais sofisticado, deve-se adotar uma fórmula que considera a vazão de ar requerida pelo sistema num determinado intervalo X o decaimento máximo de pressão aceitável nesse intervalo.
Quanto à localização do reservatório na sala dos compressores, recomendamos que o volume total calculado seja dividido em dois reservatórios menores, sendo o primeiro instalado entre o compressor de ar e o pré-filtro coalescente e o segundo logo após o pós-filtro coalescente.

Esse procedimento garantirá, entre outros benefícios, o ajuste perfeito do ciclo carga/alívio dos compressores, a proteção de todo o sistema contra vazamento de óleo acidental pelos compressores, o amortecimento de pulsações, a proteção dos rolamentos dos compressores, o fornecimento adequado de ar para o consumo e a proteção dos equipamentos de tratamento de ar contra picos de vazão oriundos do primeiro reservatório.

Na especificação de um reservatório, considere também: a pressão máxima de trabalho admissível no sistema, o atendimento às normas de projeto e segurança (ASME, sec. VIII, div. 1; NR-13, etc.), a instalação dos acessórios obrigatórios (manômetro e válvula de segurança) e o tipo de proteção anticorrosiva.